No Balcão do Quiosque

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Divagações sobre a Saudade

Amigos do Quiosque, esse texto vem diretamente de uma viagem astral. E viajando aportou aqui para nosso deleite.

Estou falando de um corpo celeste chamado ASTERÓIDE e tal e qual o Pequeno Príncipe reside e rega sua rosa um homem generoso chamado Leonel
Para saber mais sobre ele, acesse
http://asteroide-leonel.blogspot.com

Quando lá estive passeando, vendo as rosas e suas diversas criações e mensagens, deparei-me com esse texto repleto de verdades, angústias, limitações e complexidades - ingredientes que fazem parte da massa de um bolo chamada de SER HUMANO!

Obrigada querido Leonel, nosso "Pequeno Príncipe"!
carinhosamente
Lu C.

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(Minha desengonçada e curta análise de um sentimento contraditório, sem querer plagiar as pessoas bem mais talentosas que já escreveram sobre este mesmo tema.)


Sentir saudade de lugares onde nunca estivemos, de amores que nunca vivemos, de pessoas que nunca conhecemos...

Sentir saudades de falsas lembranças...

Sentir saudades de momentos que hoje nos parecem especiais...

Momentos que ficaram congelados nas dobras do tempo, acessíveis apenas para os que habitam as dimensões superiores à nossa...

Momentos que nem nos pareceram tão bons...

Momentos que hoje lembrados nos fazem pensar o quanto éramos felizes e não sabíamos...

A saudade muitas vezes é usada para ilustrar situações melancólicas, como uma causa do sofrimento e da dor. Mas isto me parece uma falsidade e uma calúnia!

Pois só sentimos saudade dos momentos bons, reais ou imaginários.

Como a lembrança de coisas boas pode nos causar dor?

Certamente não é por culpa da saudade.

O que pode nos causar a dor é a comparação com a situação atual, se esta for menos gratificante do que aquela que recordamos.

Este conflito é que pode nos deixar tristes, por estarmos vivendo este momento, e não aqueles das lembranças.

Mas, a lembrança de bons momentos os faz reviver, e isso é reviver boas sensações.


Nossa limitação para transpor as barreiras do tempo é que nos deixa frustrados.


A angústia vem da sensação de perda, a quase certeza de que não viveremos mais momentos como aqueles.

A visão daquela borboleta colorida saindo do casulo num recanto do jardim...o peixinho prateado saltando da água, fisgado no nosso anzol...aquele beijo de improviso, ansioso, despreparado e nervoso... o primeiro e esganiçado choro de um bebê...o gol num chute certeiro, acertando no lugar certo e estufando a rede...A sensação da primeira saída sozinho no seu próprio carro, com as pernas bambas...a emoção ímpar de ver seu nome numa lista dos aprovados, entre tantos candidatos...

Cada um tem os seus momentos para recordar e sentir saudade...

Até mesmo momentos imaginários...

by Leonel

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Fé demais fede mais.




Enquanto isso, num templo de milagres...

- Você tem visto a Clotilde?
- Não.
- Acho que ela virou as costas para Deus, desde que o pastor a curou do câncer.
- Que ingrata.
- Pois é, mas Deus está vendo...
- Isso, ele tudo vê.