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No Balcão do Quiosque
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Abóbora e carruagem no galope do cavalo branco
Queiram ou não o casamento real está abalando os cordéis do mundo ocidental, envolvendo os próprios interesses conservando as tradições e todos aqueles protocolos (feudais), monótonos e tediosos que a realeza bordou nas páginas da história.
Há séculos que os contos de fadas fazem a diferença entre o mundo real e o fantástico. Quer dizer... Fantástico uma ova! Porque toda pompa, brilhos e paetês ostentam apenas os rótulos de um submundo grotesco e coroado, e sabe-se lá o que preenche os rótulos das garrafas de ouro cravejadas com esmeraldas que desfilam nas carruagens entre plebeus e seu sangue vermelho.
Ah, os títulos! Será mesmo que eles fazem com que gentes tornem-se pessoas e pessoas deixem de serem gentes?
Quem viver verá a união de mais um nobre (pessoa) com uma plebéia (gente). E quem poderá sustentar a credibilidade dessa duplinha jovem e promissora? E até quando a futura princesa irá vestir a roupa da personificação mágica e passear de carruagem até que os ponteiros certeiros a transformem em abóbora (selvagem)?! Que maldade!
Eu sinceramente não tenho nada contra no frigir dos ovos. Só sei que é mais uma história de vida entre duas pessoas que são gente. Onde o sangue é tingido de azul (a contragosto) dos mais velhos, onde os corpos de carne e osso passíveis de escorregadelas, poderão fraturar contratos e protocolos oriundos das gerações empoeiradas de uma realeza sombria e decadente.
Que se casem Willian e Kate!
Que os sinos repiquem na Abadia de Westminster e que Queen Elizabeth aponte o cetro real e que a benção recaia sobre as nobres cabeças inglesas. Porque no mundo verde amarelo nada vai mudar, justamente porque os tupiniquins, lá no fundo de toda sua sensibilidade latina sabem, ou pelo menos tentam contar seus contos de fadas (ou bruxas) já que a rampa da terra brasilis tem lá sua pompa.
Yes, nós temos banana!
By Lu Cavichioli
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6 comentários:
Que se case William e Kate. Que os súditos os aplaudam a cada piscar de olhos... Sera feriado amanhã na Inglaterra? Sendo assim, eu também gostaria de estar lá, mas aproveitaria pra passear em outros lugares enquanto a guarda real se preocupa se o chapéu da Rainha Mãe está torto.
Ah, que chatice... Nos contos de fada tem um príncipe lindo (William é meia boca), uma princesa romântica (Kate é modernosa demais) e espectadores certamente menos chatos que eu.
Beijos, moça cronista.
Bela resenha, falando sobre os diversos aspectos deste evento que tornaram global!
Apesar da decantada superficialidade das pompas e circunstâncias reais, é inegável o fascínio que os casamentos de contos de fadas exercem sobre o público habitual, o também chamado "povão"!
Mas, eu invejo mesmo é o comentário da Milene, caindo de pau com toda a graça e mais uma vez me fazendo cair na risada...
Abraços a ambas!
- O que esperar de um conto de fadas onde os nubentes viverão em um lugar chamado Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch?
- Beijos, moça.
kkkkkkk pode crer RR!
Que coisa mais bizarra, mas a gente espera e deseja que sejam felizes.
bj moço de chápéu!
Arre dona Milene!
Príncipe meia boca? kkkk tadinho dele.
Bom, na verdade cada um vê de um ponto de vista, né? Eu só achei que ele foi meio indelicado com ela em alguns momentos como na saída da abadia, depois de ir casados, onde ela teve que mostrar toda a força da mulher moderna e subir sozinha na carruagem, com buque, cauda e todo o resto.
Meus sais!
bacio cara mia
Bem observado Leonel. Os súditos, bem como o povo desse mundaréu de meu Deus, ficaram atônitos com mais um conto de fadas.
Mas o que chamou a atenção foi o fascínio do povo ingles por sua realeza e também pela educação e reverência para com a cerimônia.
Valeu a leitura
abraço da Lu
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