Não havendo como
conciliar o sono
nada a fazer, ponho-me
a monologar
nesse modo insólito
e que me é bem próprio
de no solilóquio
lesto, divagar
Voo de passarinho
pra longe do ninho
curtindo o caminho
livre pelo ar,
pilho-me sozinho
sinto-me mesquinho
minto-me um tantinho
só que vai passar!
Pleno adejo, vejo
gente, afã, desejo
um penhasco, um seixo
- vou-me estatelar!
só me lembro o beijo
de cair o queixo
queixo-me mas deixo
isso me levar
Pegando corrente
seja fria ou quente
voo indiferente
pra qualquer lugar
já fico contente
de pensar que, à frente
vou, possivelmente
a você chegar
7 comentários:
Gostei muito.
Bravo!
Eu num disse que o João surpreende! Olha ele aí com essa "belezura" de versos!
Uma cadência e contrução perfeitas.
Aplausos!!! =D
********************************
Olhaaa O Marcos apareceu?!
Amigo e braço direito aqui no Quiosque. Já segurou(muito) minhas barras por aqui, né amigão?
bjs
*********************************
RR de cartola e tudo!
bacio!!;D
Essas noites insones são perigosíssimas! Por coincidência, falo nisso também no meu post atual.
Gostei muito, João, parabéns!
_____
Lu, que lugar bacana!
Acabo de ver os teus belos saltos no post anterior...rs
Adorei o convite e se tu não te importar que pela falta de tempo eu não poste de imediato, suuuuuper aceito, viu, querida minha?
Beijos.
Olá Lu. Que bom vc de volta e tanta inspiração amiga! Adorei! Boa noite pra vc e lindo dia amanhã. Obrigada sempre! Bjos e todo meu carinho.
As noites de sono causam inspirações maravilhosas, vide esse poema encantador por João Esteves.
Inebriada!
Beijo!
esta é a primira vez que apareço aqui. Mas gostei do lugar.
Abraço
Postar um comentário