Brasileiro gosta de imitar o estilo de vida americano.
É algo como o papagaio, que repete sem saber o significado daquilo que diz.
Outro dia fui numa loja dessas de café, mas não uma loja de café servido na xícara quente, com colherinha e tudo. Foi numa loja que serve um café esquisito, num copo grande, de papel cartonado resinado.
Notei que os fregueses fazem uma certa pose dentro da loja. Sentem-se como se estivessem na Quinta Avenida e não numa rua qualquer do Rio de Janeiro ou São Paulo. Mas fiquei curioso e entrei.
Pedi o café no balcão e a mocinha me informou que antes deveria dirigir-me ao caixa. Assim o fiz. Chegando ao caixa fui atendido por um rapaz sorridente e fiz meu pedido: Um cappuccino, por favor.
Bastaria ele informar-me do preço e eu pagar, mas além disso ouvi a pergunta: Seu nome, por favor?
Para tomar café preciso informar o meu nome? Indaguei...
Sim. É para anotar no copo. Continuou ele...
Ah, entendi. É só para identificar meu copo...
Sim, sim. Continuou ele, satisfeito...
Então tá bom, escreve aí: Genésio.
Ele ainda fez mais uma pergunta: Genésio é com "Z" ou com "S"? ...
...E eu respondi: Tanto faz, esse será o nome do meu copo, não o meu. Ele não se importará com um erro na ortografia.
O sorriso dele amarelou e eu paguei pelo meu Cappuccino a la Genésio.
Resumo da ópera: Ele errou na ortografia, mas eu dei uma abrasileirada no Starbucks.
Marcos Santos
É algo como o papagaio, que repete sem saber o significado daquilo que diz.
Outro dia fui numa loja dessas de café, mas não uma loja de café servido na xícara quente, com colherinha e tudo. Foi numa loja que serve um café esquisito, num copo grande, de papel cartonado resinado.
Notei que os fregueses fazem uma certa pose dentro da loja. Sentem-se como se estivessem na Quinta Avenida e não numa rua qualquer do Rio de Janeiro ou São Paulo. Mas fiquei curioso e entrei.
Pedi o café no balcão e a mocinha me informou que antes deveria dirigir-me ao caixa. Assim o fiz. Chegando ao caixa fui atendido por um rapaz sorridente e fiz meu pedido: Um cappuccino, por favor.
Bastaria ele informar-me do preço e eu pagar, mas além disso ouvi a pergunta: Seu nome, por favor?
Para tomar café preciso informar o meu nome? Indaguei...
Sim. É para anotar no copo. Continuou ele...
Ah, entendi. É só para identificar meu copo...
Sim, sim. Continuou ele, satisfeito...
Então tá bom, escreve aí: Genésio.
Ele ainda fez mais uma pergunta: Genésio é com "Z" ou com "S"? ...
...E eu respondi: Tanto faz, esse será o nome do meu copo, não o meu. Ele não se importará com um erro na ortografia.
O sorriso dele amarelou e eu paguei pelo meu Cappuccino a la Genésio.
Resumo da ópera: Ele errou na ortografia, mas eu dei uma abrasileirada no Starbucks.
Marcos Santos
12 comentários:
Marcos escreve sempre muito bem.Linda crônica!!beijos,chica
Que barato, Marcos. Barato no sentido de boa e divertida crônica. O café em copo personalizado você não informa se saiu barato ou não, e eu não experimentei. Mas acredito que também tanto faz, como como escrever Ganézio pra personalizar um simples recipiente.
Puxa... e eu sempre pensei que fosse com J: Jenésio... vivendo e aprendendo!
Abraços, Marcos.
Muito bom!!!!
Abraços!
Tem que ser assim mesmo, dar uma boa sova de sem mão aos la estrangeirados deste país.
parabéns a bela crônica do Café a la Genésio.
Abraço
Olá Amigo!
Grata pelos lindos comentários no meu blog.
Adorável essa crônica rs
Grande abraço
se cuida
Hahaha... Sério que existem esses cafés estranhos no Brasil também? Nunca entendi as pessoas por lá não terem tempo nem de se sentarem pra tomar um café direito.
Adorável crônica, Marcos. Gosto de acompanhar esses teus momentos espirituosos.
Abraço.
kkkkkkkkkk
E saiu com um copo "personalizado", pelo atendente. Você é ótimo.
Abraços
Marcosssss!
Compartilhei em tudo que pude!
Já me aconteceu isso!
Imaginava que seria o Starbucks!
rsss
Pode acreditar que costumam perguntar:
- Simone com S ou com C.
Eu já vi Simoni, Simony, mas Cimone nunca. É muito esquisito mesmo!
Eu olho com espanto! E respondo:
- Claro que não, é com S. Voce conhece alguem com C?!
Beijos, amei seu post!
rsrsrsrs...
Acho um "mico" estas estrangeirices.
Abraço.
Uma crónica bem escrita que me fez rir de tanta idiotice americanizada... Mas ficou-me uma dúvida: e o copo ficou para quem? Ah, ainda acrescento outra: ao menos o café era bom?
Gosto muito de Quiosques...têm uma sabedoria que não se encontra em mais lado nenhum...
Aquele abraço que para mim, tanto faz ser com S ou com Z.
Graça
Muuuuito bom, morri de rir. Uma senhora cômica crônica!
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