Alguém gosta de poesia? Eu gosto. E tento fazer algumas. Talvez o que escrevo possa passar perto do que se poderia chamar de poético. Mas, me faz bem quando escrevo. Pelo menos isso... rs
Como um remo que parte
Como um remo que parte
E deixa o barco à deriva
Assim foi tua partida
Nem mesmo era crepúsculo
Nem mesmo era esperança
Desde cedo já tardia
Uma dor quase sentida
Me fez esquecer das alegrias
Me fez lembrar de um só dia
Amanhã eu já estarei Rei
Ordenarei aos meus súditos sentimentos
Limpa o salão do coração
Prepara-o para um novo evento
Não há de ser tudo
Nesta vida água corrente
Deixo-me esbarrar na liberdade
Sou toco de enchente
Agora que estou só
Só morrerei para os olhos que não me vêem
Nem a tristeza com toda sua elegância
Fará sombra sob o sol de minha derradeira paisagem
Leandro Soriano
4 comentários:
Muito legal,Leandro! Gostei de tua poesia! abração e tudo de bom,chica
Belo, Leandro, muito belo e gracioso esse teu poema!!!
"Limpa o salão do coração
prepara-o para um novo evento'.
Sensacional.
Um abraço! E continue, tu tens talento, rapaz.
Soriano e sua poesia de qualidade. Faz tempo que não leio teus versos, meu amigo e nem te vejo por aqui.
Valeu a espera, pois a idéia central revela tua sensibilidade (por mim sabedora).
Linda construção. Ultimo verso dá margem a outro poema.
grande abraço!
É como um remo que parte uma certa partida, e os versos resultantes embalam a leitura no crescendo das estrofes.
Quem gosta?
Eu.
Abraço, Leandro
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