No Balcão do Quiosque

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fim de ano de novo.

É... o Natal tái... e eu nem aí. É um evento que merece uma substanciosa reflexão. Eu gosto... sabe do que eu gosto mesmo nessa época natalina? É curtir as decorações. Principalmente as luzes; muitas luzes acendem lá pra baixo dos porões dos arquétipos do inconsciente, a atração pela luz. Isso me fascina. Sou capaz de andar horas pelas ruas bem decoradas e iluminadas. Mas, como citei no início, tenho minha percepção desse calendário, de uma forma que talvez não agrade a alguns ou muitos dada a sua artificialidade constituida. Fiz até há algum tempo atrás, essa singela poesia onde expiro minhas circunspecções a respeito.
Enjoy and that all folks!


INATO NATAL

O mundo é um Natal que não deu certo
Por isso enfeita-se a realidade
Maquia-se a caridade
Faz-se noite feliz

Árvores secas de vida
Abrigam presentes
Que não são sementes
Apenas piscam...piscam...

E a noite vai passar
Como todas as coisas passam
E voltam os sonhos em trenó
Através dos olhos de uma criança
Que só tem na lembrança
Reminiscência de um mundo melhor

3 comentários:

Graça Lacerda disse...

Depende de nós...
Sabe, amigo, é uma faca de dois (le)gumes essa história do Natal ter se transformado nessa triste realidade de consumismos, materialismo, festas mundanas.

Depende de nós, que cremos que essa data é dedicada a comemorar o aniversário de nosso Deus Jesus fazer com que ela aconteça do jeitinho que deve ser:

COM GLAMUR ESPIRITUAL
COM FESTA INTERIOR
COM ESPÍRITO DE AMOR E PARTILHA

Tolice querermos mudar o que já se estabeleceu como certo. Deixemos a critério de cada ser humano. E nós que pensamos diferente, peçamos perdão a Jesus por eles, que, estúpidos, realmente NÃO SABEM O QUE FAZEM!!!
Não mesmo.
Concordo com teu poema.
Um feliz e harmonioso Natal para você e sua família, desde já!
Belíssimas reflexões, hoje.

chica disse...

Essa época é para alguns apenas de correrias, brilhois exteriores e falso amor.

Esses não sabem o verdadeiro sentido e a simplicidade com a qual podemos atravessas a data. è tão simples, os homens é que complicam tudo. Gosto das luzes esxteriores, brilhos, enfeites, tudo isso, porém aqui em casa, sempre procurei cultivar os brilhozinhos internos, do coração, que não apagam nunca. Daí é Natal sempre! Lindo teu texto e poesia!Bom dezembro!abração,chica

Tere Tavares disse...

Conflitante - nunca sem sentido, porém. Ainda que seja para motivar versos!