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No Balcão do Quiosque
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Trecho Primeiro da breve história de vida de G. Apolinário
La Femme Blue – A Definição (releitura da Obra de Roberto Drummond: A Morte de D.J. em Paris)
A mulher que usava sapatos musicais e era azul
(Trecho de um diário alucinante escrito supostamente em Paris)
Quando ele me ligou de madrugada eu ainda fumava a última “bituca” que tinha achado no cinzeiro naquele dia fatídico.
O luminoso alaranjado atormentava a penumbra sonolenta daquele quarto pegajoso na periferia de Paris.
A voz dele tremia de tal forma, que fazia vibrar a calada de uma noite sem fim. Procurando meu chinelo, decidi ir até o banheiro e dizer olá para minhas olheiras e responder a ele que não acreditava naquela conversa absurda, e perguntando a meus neurônios o que estava fazendo em Paris, atrás de um amigo maluco que jurava amar uma mulher azul (...)
A definição pode parecer incrivelmente ilógica, mas no decorrer das páginas deste diário ( que tive a ousadia de roubar), as situações e "loucuras" poderão até ser explicadas.
(By Lu Cavichioli)
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6 comentários:
Certamente instigante essas histórias,Lu! um beijo,ótima semana,chica
Oi, Lu.
O excerto acima traz-me a memória dessa ótima leitura juntamente com os tempos em que a fiz, ou dos tempos desse livro novinho ainda, quando saiu. Foram os tempos da faculdade de letras na Avenida Chile, antes de se mudar pro fundão...
Meu exemplar de então, nem sei que fim levou. Mas do texto permanece algo.
Tinha a força do homem, o batman, o episódio de onde você extraiu o texto desse post e principalmente a aula de latim do professor josé evangelistorum.
Uma viagem inevitavelmente nostálgica, essa rememoração.
Pois é João, nessa mesma época eu era colegial e cursava o técnico em secretariado.
Minha professora de literatura indicou Roberto Drummond como leitura de prova. Eu engoli o livro todo e (acredite ou não) ele desceu redondo e até hoje sinto em mim seu gosto.
Gostei de todos os contos do livro, mas a Morte de D. J. foi o melhor. Até hoje, leio e interpreto de várias maneiras, a vida(a suposta vida)deste homem de personalidade tão singular. E que, sonhava ao invés de viver.
Bjs querido e obrigada pela rememoração.
Recordar é viver!
Querida Chica, que bom que veio ler a louca vida de G. Apolinário.
Obrigada
super beijo
Lu,
você não esqueceu da 'quedinha' que tenho pelo G., esqueceu?
Ele é um dos meus xodós... assim como para você tamém...
Bom rever esse seu escrito.
Um beijão!
rsrs... é verdade Graça, voce vestiu a camisa do Apolinário. Eu e ele adoramos ter voce como leitora.
Obrigada cara mia!
baccio
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